Imagine se o Superman fosse filho de Zod, se a Mulher Maravilha fosse de Nova Gênese, e se outra pessoa tivesse de tornado o Batman. O que sairia como resultado disso é a Liga da Justiça de um universo alternativo criado pelo aclamado Bruce Timm em Liga da Justiça: Deuses e Monstros.
Não temos nossos queridos e carismáticos
heróis na forma que conhecemos, mas temos bons e determinados
personagens que os representam muito bem, mesmo sendo diferente dos
líderes da Liga da Justiça convencional.
Acho melhor avisar antes que, embora haja referências a vários personagens do universo DC convencional, a Liga da Justiça é formada apenas pela trindade principal. Superman, Mulher Maravilha e Batman.
Já na primeira cena com a equipe junta,
temos a ideia do quanto é diferente da Liga que estamos acostumados a
ver. Um confronto violento e impiedoso, com várias mortes provocadas
pelos próprios heróis. Nenhum deles tem receio de matar.
Superman tem uma personalidade forte. Não é aquele cara misericordioso que conhecemos. Mas mesmo sendo filho de Zod, ele não é um homem mau nem corruptível, e age em prol da justiça (além de ter uma roupa legal e um cavanhaque bem maneiro).
Mulher Maravilha não é Diana de Temiscira. Sua representante é Beca, uma guerreira vinda do planeta Nova Gênese.
Comparada a Diana, parece ser mais jovem e mais frágil. É mais baixa e
menos encorpada, mas é tão determinada quanto. Não é uma diplomata como a
Mulher Maravilha original, mas protege a Terra mesmo não sendo seu
planeta natal.
O Batman, assim como a Mulher Maravilha,
também não é a mesma pessoa que assume o manto do homem morcego na
Terra 0. No lugar de Bruce Wayne, temos o jovem Kirk Langstrom (nota do
editor: que no universo tradicional é o vilão Morcego Humano).
Um ex-estudante que, após experiências com morcegos, se torna uma
espécie de vampiro (pode parecer tosco falando dessa forma, mas não é).
Apesar de sugar sangue, ser ágil, ter visão sonar e força sobre-humana, o
Kirk não poderia deixar de ser o Batman e produziu um bat-uniforme, com
direito a asas parecidas com o do Batman do Futuro.
Assim como Bruce Wayne, Kirk é um rapaz
sereno e reservado, mas é muito diferente do cavaleiro de Gotham. Ele é
amigável e casualmente faz piadas, como qualquer outra pessoa comum.
Não é mostrado como esses heróis se
conheceram (com exceção a uma citação sobre o encontro do Batman com o
Superman), mas trabalham muito bem em sintonia. Além dos três membros da
Liga da Justiça, também temos versões alternativas de personagens
secundários, como Jimmy Olsen e Lois Lane, e também de heróis, como Ray
Palmer e Victor Stone, mas que nesta estória não são super heróis.
Apesar destas mudanças, temos alguns
personagens que aparecem como eram no universo DC convencional. Como o
General Zod, e os habitantes dos planetas Apokolips e Nova Gênese.
Um caso a parte, pra mim, foi o Lex Luthor.
Além de vermos a evolução do carequismo do careca mais amado da DC (ele
aparece cabeludo, calvo, e por fim, careca), Luthor se torna algo maior
do que sua versão convencional.
Por fim, Liga da Justiça: Deuses e Monstros
é um excelente longa animado. Ótima estória, indispensável não apenas
para fãs da DC Comics, mas para fãs de super heróis em geral.
Widescreen
72 minutos
Não recomendado para menores de 12 anos
Áudios e legendas em Inglês, Espanhol e Português
Onde comprar: Livraria Cultura | Saraiva | Extra
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